Diretor do IMOL participa de Debate para aumentar a doação de Córneas no Pará
O Banco de Tecidos Oculares (BTO), do Hospital Ophir Loyola (HOL), em Belém, abriu nesta terça-feira (3) a programação alusiva ao Setembro Verde, mês de conscientização e incentivo à doação de órgãos e tecidos para transplantes. Com o tema “A Vida Pode Continuar - Seja Um Doador de Córneas”, o evento debateu o papel dos principais serviços envolvidos no processo de captação de tecidos oculares no Estado do Pará, no auditório Luiz Geolás de Moura Carvalho, no HOL. Em 247 dias de 2024, já houve 249 captações, resultando em quase 500 córneas.
Fundado em 20 de dezembro de 1998, o Banco de Tecido Ocular é o único do Pará. O serviço atua na captação, preservação e destinação de córneas para a Central Estadual de Transplantes (CET), que disponibiliza os tecidos para atendimentos da rede particular, do Sistema Único de Saúde (SUS) e convênios. Também desenvolve ações estratégicas com ênfase na capacitação de profissionais e campanhas de conscientização para aumentar o número de doações, e garantir um recomeço para quem aguarda na fila de espera.
Parcerias - “O Banco mantém cooperação técnica com o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) e o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), da Polícia Científica do Pará (PCEPA), sob a coordenação da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa).
Fila para transplante é única - A doação pode ser realizada por qualquer pessoa, de 2 anos até 70 anos. Nessa faixa etária, qualquer pessoa que falecer, exceto aquelas com as contraindicações médicas, pode ser um doador. Há critérios específicos de exclusão para ser doador, como pacientes portadores de HIV e dos vírus que causam Covid-19 e hepatites B e C.