Polícia Científica faz perícia em entorpecentes apreendidos em Ananindeua
Droga estava em um caminhão baú estacionado no centro da cidade da região metropolitana de Belém
Uma equipe do Laboratório de Química Forense, pertencente à Coordenação de Laboratórios (Colab), da Polícia Científica do Pará (Pcepa), em Belém, realizou a perícia de entorpecentes apreendidos na última terça-feira (11), em um caminhão baú estacionado em um galpão no centro de Ananindeua. A ação foi coordenada pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (DENARC).
Ao todo, a perícia constatou que foram apreendidos em torno de 330 kg de entorpecentes, sendo divididos entre 28 kg de cocaína, e também do seu subproduto oxi, e 307 kg de maconha, divididos entre os subprodutos canabis sativa, skunk e haxixe. Ao todo, foram 294 tabletes. Além disso, um detalhe que chamou a atenção é de que parte da droga estava disfarçada com borra de café.
"O café é usado para mascarar o cheiro para que o faro do cão farejador não consiga detectar, e geralmente é na maconha, pois o odor é mais característico" - afirmou o diretor da DENARC, o delegado Davi Rocha.
"A droga foi descrita, pesada e contraprovas foram enviadas para o laboratório forense da PCEPA, onde passarão por outros testes confirmatórios" - afirmou o perito criminal Judysson Brito.
"Através da Polícia Científica, a gente consegue obter a materialidade, constatar que aquilo se trata de entorpecente, se trata de um objeto material ilícito. Nessa situação específica, a gente verificou que há diversos tipos de entorpecentes, não se trata só de um, e então, o papel da polícia científica é fundamental nesse sentido de conseguir nos dizer e constatar a materialidade de cada entorpecente" - afirmou o delegado.
O laudo vai subsidiar a destinação de todo o produto apreendido, que será a incineração por parte da Polícia Civil.