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Uma equipe do Laboratório de Química Forense, da Polícia Científica do Pará (PCIPA), periciou, nesta sexta-feira (19), drogas apreendidas pela fiscalização integrada da Base Fluvial “Antônio Lemos”, situada em Breves, no Marajó. A droga estava escondida em um caminhão baú e tinha como destino a capital paraense.

Com a inclusão do inciso V ao artigo 193 da Constituição do Estado do Pará, a Polícia Científica passa a ter sua atuação formalmente reconhecida no texto constitucional, ao lado das demais forças que compõem o sistema de segurança pública estadual. O novo dispositivo reforça a importância estratégica da perícia oficial na produção da prova técnica e científica que subsidia o trabalho investigativo e o sistema de Justiça.

A perícia da PCEPA constatou 904 kg de maconha, divididos em 688 tabletes. Na ocasião, os peritos realizaram laudo preliminar. O laudo definitivo será produzido no prazo de 10 dias úteis

O laudo vai subsidiar a identificação e a destinação de todo o produto apreendido, que será levado posteriormente para incineração, pela Polícia Civil.

A droga foi descrita, pesada e contraprovas foram enviadas para o laboratório forense da PCIPA, onde passarão por outros testes confirmatórios, afirmou o coordenador do laboratório forense da PCEPA, Eric Nascimento.

A integração entre a Polícia Civil e a Polícia Científica é essencial para o fortalecimento das investigações criminais. A atuação conjunta garante mais eficiência e segurança jurídica, especialmente em casos de grandes apreensões de entorpecentes, onde a perícia técnica contribui com a identificação precisa da substância, a quantificação e o registro adequado do material apreendido. Essa parceria fortalece o inquérito, assegura a cadeia de custódia e aumenta a efetividade no combate ao tráfico de drogas, afirmou Isabela Barretto, diretora do Instituto de Criminalística da PCIPA.