Polícia Científica promove encontro sobre Sistema Nacional de Análise Balística
Evento abordou a emissão de laudos realizados pelo Núcleo de Balística Forense, como procedimentos estratégicos no auxílio da elucidação de crimes
A Polícia Científica do Pará (PCEPA) reuniu, na manhã da segunda-feira (21), em Belém, delegados das divisões de homicídios da Polícia Civil do Pará (PCPA) para explicar o funcionamento do Sistema Nacional de Análise Balística (SINAB), feito pelo moderno aparelho IBIS, adquirido pela PCEPA junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O evento abordou a emissão de laudos realizados pelo Núcleo de Balística Forense, como procedimentos estratégicos para o auxílio na elucidação de crimes cometidos com o uso de armas de fogo, uma vez que o aparelho pode correlacionar diferentes crimes cometidos por um mesmo armamento.
O encontro objetivou maiores esclarecimentos sobre o Banco Nacional de Perfil Balístico.
“De fato, existe uma dúvida muito grande por parte dos policiais, acreditando que o banco é diretamente automatizado e que o funcionamento dele é, em princípio simples, mas é um sistema bem complexo para ser usado e depende de treinamento extenso” - afirma o perito Tarcísio de Carvalho, responsável pelo Banco de Perfis Balísticos no Estado do Pará.
Além da apresentação, os delegados visitaram o laboratório do Núcleo de Balística Forense, onde observaram o trabalho de análise das peças balísticas encontradas em locais de crimes no IBIS, assim como a inserção no SINAB.
“Essa reunião é justamente para esclarecer como funciona e como os laudos dos peritos, por meio do IBIS, vão contribuir para a elucidação de crimes” - afirmou a perita Isabela Barretto, diretora de criminalística da PCEPA.
“É importante que a Polícia Civil conheça bem como funciona esse sistema, que é de competência operacional da Polícia Científica, e de que forma, nós, como delegados de polícia, temos participação nesse processo” - ressaltou o delegado da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Abaetetuba, Lucas Cavalcante.
A direção da PCEPA reiterou a oportunidade do diálogo entre todos que constituem a PC do Pará.
“Nós nos sentimos extremamente gratos por essa integração de conhecimento. Nossa equipe de balística está à disposição. Nós precisamos dar um retorno, principalmente, sobre este equipamento, que o nosso Estado tem a honra de possuir e colaborar para a segurança” - concluiu Celso Mascarenhas, diretor-geral da PCEPA.